domingo, 23 de março de 2008

Título - Plano de Combate ao Desmatamento da Amazônia


Resumo

Segundo relatório do Greenpeace, por falta de coordenação política da Casa Civil, governo cumpre apenas 30% das atividades previstas no plano de combate ao desmatamento na Amazônia. O relatório aponta algumas implicações sobre as possíveis causas da retomada do desmatamento, detectada no segundo semestre de 2007, uma delas é o fato de que quase 70% das atividades previstas no plano não aconteceram como previsto.

Das 32 ações estratégicas 10(31%) foram quase ou integralmente cumpridas, 11%(34%) foram parcialmente realizadas e 11(34%) não foram cumpridas ou foram incipientes.

Fatores econômicos externos ao Plano, como o aumento do preço de commodities agrícolas e de carne bovina têm influência direta na balança do desmatamento, embora algumas ações como as traders da soja não comercializarem grãos vindos de desmatamentos recentes, estão sendo implementadas, mas em contra partida ações como a transferência da responsabilidade por monitorar e autorizar o licenciamento de propriedades rurais, a exploração de madeira e desmatamentos para estados amazônicos desaparelhados para a tarefa tem um resultado negativo.

Os incentivos financeiros devem ser canalizados para manter a floresta em pé e deve-se transformar em lei a medida provisória do código florestal, consolidando o arcabouço jurídico do país a reserva legal de 80% para o bioma Amazônico.

Análise Crítica

Título - Plano de Combate ao Desmatamento da Amazônia

Data de Publicação - 07/03/08

Revisto Idéia Sócia Ambiental – Em dia

www.ideiasustentavel.com.br

No texto em estudo, verificamos que por uma série de motivos como: medidas tomadas erroneamente, tramites complicados e atrasos operacionais, burocracia excessiva, jogo de interesses e entraves administrativos, não se conseguiu o resultado esperado, ou pelo menos, não em sua totalidade na tentativa de se combater o desmatamento na Amazônia.

Algumas ações foram corretamente aplicadas como o compromisso assumido pelas grandes traders da soja a não comercializar grãos vindos de desmatamento recentes e o monitoramento do desmatamento, que pode ser considerado uma das ações mais efetivas do plano, com o desenvolvimento do sistema de detecção do desmatamento em tempo real. Mas ainda falta muito para a efetivação do plano, como o combate ao desmatamento para a produção agrícola, melhor direcionamento das verbas de forma a inibir o desmatamento e incentivar ações que priorizem a floresta em pé e a aprovação da lei que regulamenta a reserva legal da Amazônia em 80%.

O autor se colocou coerente e imparcial, ressaltando lados positivos e negativos da implementação do plano, com apresentação de dados estatísticos.

O tema é de grande importância para a administração, uma vez que polemiza a relação entre a preservação do planeta e a rentabilidade econômica.

3 comentários:

Vagner Reis disse...

Hoje em dia tudo relacionado à Amazônia traz uma certa dose de polêmica, e o texto em questão não é diferente: ele cita dados de uma ONG no qual o Governo Federal não estaria oferecendo uma proteção adequada à Floresta Amazônica e em conseqüência a preservação da mesma estaria perdendo a "guerra" para o aumento da produção de grãos e a criação de bois.
A matéria está coerente com outras relacionadas sobre o tema e ainda nos faz refletir sobre o assunto.

Comentário: Vagner Almeida Esteves dos Reis, Aluno do Adm.EaD, Turma 6

R. Dias disse...

O tema proposto é um assunto que resgata em nosso meio a necessidade para despertar a consciência sócio-ambiental, demonstra que precisamos de uma mobilização social e política a fim de preservar florestas, evitarmos a degradação da natureza, ocupação ilegal de áreas ecológicas e protegidas por leis ambientais as quais se mostram ineficientes devido à falta de visão do governo.
Cabendo assim á iniciativa privada, sejam pequenas ou grandes empresas investirem mais nestas políticas de preservação.
Este assunto foi pouco explorado, mas bem analisado no seu único contexto, valendo salientar que a extensão do mesmo vai enriquecer ainda mais esta pagina, visto ao atual problema em que estamos nos confrontando no planeta, A FOME.
Espero ter contribuído com vocês, e poder participar sempre de suas informações neste blog.

Ronaldo Dias da Silva : Administração turma 2

Campos Ramalhete disse...

Por mais que se construa planos contra o desmatamento, não só da Amazônia como de muitas outras reservas ambientais, enquanto os indivíduos mais simples que vivem dentro ou ao redor dessas reservas não estiverem imunes aos grandes indivíduos que possuem uma ambição sem freios e sem medidas, tudo continuará do mesmo modo: utilização dos recursos naturais ao extremo até que não haja mais nada que produza riquezas para os mesmos. Por falta de educação e falta de trabalho dígno que dê aos mais miseráveis o mínimo para a sua sobrevivência, estes se aliam aos mais ambiciosos e destroem o que poderia contribuir na qualidade de suas vidas. Porém, não é só isto; o Governo é o grande culpado porque não é capaz de administrar seu território e, delega às ONGS (muitos estrangeiros se encontram dentro da Amazônia) o trabalho que deveria ser seu:este de vigiar, combater e punir. Não demorará muito para que a Amazônia, vista como patrimônio da Humanidade deixe de pertencer ao Brasil.Sou solidária com o registro da equipe; com certeza o comentário de vocês reafirmam os pensamentos daqueles que se preocupam em preservar aquilo que é de todos.
Cláudia Teixeira Campos
Aluna da turma 01 Adm-EAD